Uma marca não é apenas um símbolo que representa um negócio. Uma marca carrega a história, o espírito, os desejos de um grupo de pessoas. Ela precisa traduzir uma série de emoções e propósitos. Por isso, quando fazemos marcas, não queremos apenas criar um desenho bonito que as identifica. Queremos ir junto com o cliente a uma viagem de autoconhecimento, porque acreditamos que assim faz mais sentido.

Existem por aí inúmeros sites que vendem símbolos prontos para qualquer um chamar de seu. Se é essa a sua praia, não julgamos. Mas se você quiser mergulhar numa viagem mais profunda, vem com a gente. Confira como fazemos marcas aqui na Refinaria:

1 – BRIEFING

Tudo começa com o briefing, com informações sobre o serviço que será prestado, público-alvo, pontos positivos e negativos, oportunidades e ameaças, empresas que admira, parceiros, concorrência, referências visuais, entre outras informações relevantes.

Neste processo, em que mergulhamos fundo, muitas vezes acontece de alguns clientes sentirem necessidade de eles mesmos se aprofundarem em algumas respostas – afinal, o que queremos extrair dele é o velho tripé: missão, visão, valores. Ou, simplesmente, as grandes questões da humanidade, resumidas no famoso planejamento 5W: What? (O quê?), Who? (Quem?), When? (Quando?), Where? (Onde?) e Why? (Por que?).  Mergulhamos fundo porque entendemos que, mais do que nunca, a marca é a mensagem. Nos dias de hoje, em que o público é mais amplo, mais crítico e mais volúvel, é crucial ter consistência.

2 – BOARD DE REFERÊNCIAS

Com o briefing servindo de guia, fazemos um board de referências, que nos ajuda a entender o mercado, definir conceitos e organizar ideias. Afinal, sua marca vai conviver com outras e vai ter que ser reconhecida e aceita – é sempre bom saber onde estamos pisando.

3 – TORÓ DE IDEIAS

A parte mais bacana começa agora: sempre apresentamos para nossos clientes 3 ideias feitas por designers diferentes. Sabe por que? Porque acreditamos que a diversidade de olhares é o que temos de melhor. Na Refinaria Design, toda a equipe é convidada a participar desta fase mais criativa do trabalho. Geramos ideias rabiscando, fazendo, testando, mas acima de tudo, respeitando os processos de cada um. Essa “concorrência” interna é tão disseminada na nossa cultura que está no nosso manifesto: a criação é coletiva. Não acreditamos em imposição de conceitos e ideias.

4 – APLICAÇÃO DAS IDEIAS

Escolhida a marca, logo, logotipo ou logomarca (está confuso? Veja nosso post Design de A a Z), precisamos fazer aplicações para testar a marca. Por isso, está sempre incluído no nosso orçamento algumas aplicações básicas que podem ser: cartões de visita, papelaria básica, template de apresentação em powerpoint, camiseta… o que tiver mais sentido para o seu negócio. Fazemos assim porque é nessas aplicações que entendemos se a marca funciona. E ela precisa funcionar na horizontal, na vertical, com fundo escuro, claro, em uma cor e em muitas cores (se assim for planejada). E com marca e aplicações feitas, apresentamos para nossos clientes nossas primeiras criações.

5 – APRESENTAÇÃO

Gostamos mesmo é de apresentar o trabalho ao vivo e a cores, afinal, é no bate-papo que fazemos as defesas dos projetos e percebemos as primeiras impressões do cliente. Mas também podemos enviar a apresentação digitalmente e receber os feedbacks por telefone e e-mail. Não fazemos páginas e páginas de defesa para apresentar a marca, porque, para nós, ela precisa ser entendida sem convencimento. E temos propriedade para falar disso porque as construções de marca por aqui não são superficiais – existe sempre um passo a passo de como chegamos às soluções que apresentamos.

As reações são diversas! Tem amor à primeira vista, tem ajustes finos, tem o que chamamos de “frank”, numa alusão carinhosa ao Frankstein – quando a gente pega um pedaço da marca 1 e bota na tipologia da marca 2 com as cores da marca 3, por exemplo. E tem o começar de novo. O importante é o seguinte: se não for para ser construído junto com o cliente, não é marca feita pela Refinaria. E aqui o projeto só termina quando alcança a satisfação do cliente mesmo! Não acreditamos em restrições de quantidades de refações (refazer o trabalho). Até porque, com todos os processos de construção coletiva, os riscos de mil refações é bem minimizado.

6 – APRESENTAÇÃO DO MANUAL DE MARCA

Após a decisão da escolha da marca, vamos para o maravilhoso mundo do manual de marca, que a protege de aplicações distorcidas que podem prejudicar a sua reputação. Sobre o manual, você  pode ler mais neste post. Ficou com dúvidas? Entre em contato conosco!